Your browser doesn't support javascript.

BVS Saúde dos Povos Indígenas

Informação e Conhecimento sobre a Saúde dos Povos Indígenas

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Transformações na Atenção à Saúde Indígena: Tensões e Negociações em um Contexto Indígena Brasileiro / Transformaciones en la Atención a Salud Indígena: Tensiones y Negociaciones en un Contexto Indígena Brasileño

ArtigoemPortuguês |Saúde Indigena | ID:fsi-965
Em países da América Latina, programas e políticas públicas voltadas à saúde indígena têm repercutido em novos papéis e espaços de fronteira. Abordando a participação indígena na atenção primária à saúde, analisamos as tensões e negociações antes e após a implantação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no Brasil, trazendo como exemplo uma Terra Indígena Kaingáng (TIK) do sul do país. Anterior à implantação do Subsistema, a definição e execução dos serviços nessa TIK eram caracterizadas pela forte presença de indígenas ligados à liderança indígena política, e pela fraca presença de instituições. A partir de 2000, o Subsistema vem envolvendo diferentes segmentos públicos e privados. Na TIK, o papel de uma organização Kaingáng estava repleto de ambiguidades e paradoxos, pois ao mesmo tempo que era oportunidade para um maior protagonismo nos espaços de negociação criados pelo Estado, estava submetida às prioridades definidas em espaços exteriores ao grupo étnico. / En los países de América Latina, los programas y políticas públicas dirigidos a la salud indígena han repercutido en nuevos papeles y espacios de frontera. Abordando la participación indígena en la atención primaria a la salud, analizamos las tensiones y negociaciones antes y después de la implantación del Subsistema de Atención a Salud Indígena en Brasil, trayendo como ejemplo una Tierra Indígena Kaingáng (TIK) del sur del país. Anterior a la implantación del Subsistema, la definición y ejecución de los servicios en esta TIK se caracterizaban por la fuerte presencia de indígenas ligados al líder indígena político y por la débil presencia de las instituciones. A partir de 2000, el subsistema empieza a envolver diferentes segmentos públicos y privados. En la TIK, el papel de una organización Kaingáng estaba repleto de ambigüedades y paradojas, pues al mismo tiempo que era una oportunidad para un mayor protagonismo en los espacios de negociación creados por el Estado, estaba sometido a las prioridades definidas en espacios exteriores al grupo étnico. / In Latin America countries, programs and public policies aimed at indigenous health have impacted on new roles and border spaces. By addressing indigenous participation in primary healthcare, we analyze the tensions and negotiations before and after the implementation of the Indigenous Healthcare Subsystem in Brazil, providing as an example the indigenous land Kaingáng (TIK) located in the south of the country. Prior to the implementation of the Subsystem, the definition and execution of the services in this TIK were characterized by the strong presence of indigenous people linked to the indigenous political leader and the weak presence of institutions. Since 2000, the subsystem started covering various public and private segments. In the TIK, the role of a Kaingáng organization was full of ambiguities and paradoxes, because while it was an opportunity for getting a greater role in the negotiation spaces created by the State, it was also subject to the priorities defined in outer spaces to the ethnic group.