RESUMO

The aim of this study is to explore the relationship between individual-level factors and cycling for transportation in a cohort of participants living in São Paulo city, Brazil. The same participants (n = 1,431 adults) were interviewed in 2014/2015 (Wave 1) and 2020/2021 (Wave 2) as part of the 'São Paulo Health Survey-ISA: Physical Activity and Environment'. For the longitudinal transport cycling binary outcome, participants who reported cycling at both time-points and those who were cycling at Wave 2 only were coded as a positive longitudinal pattern for cycling. Those who were not cycling at either Waves, and those who were cycling at Wave 1 only, were grouped into a negative pattern for cycling. The relationship between the longitudinal patterns for transport cycling and sociodemographics, health characteristics, and behaviors at Wave 1 were tested using bivariate analysis, and the significant individual-level factors were then examined in a multivariable binary logistic regression model. The odds of being classified in the positive cycling pattern were lower for women [OR = 0.09; 95 % CI = 0.04---0.19], and higher for persons aged 30 - 39 [OR = 3.25; 95 % CI = 1.38---7.66], those who owned a bicycle [OR = 2.00; 95 % CI = 1.13---3.54], and those who engaged in ≥ 120 min/week of transport walking [OR = 2.07; 95 % CI = 1.24---3.47] or leisure-time physical activity [OR = 1.77; 95 % CI = 1.02---3.06]. Cycling interventions and promotion should target women, the mid-aged and involve facilitating bicycle access. Advocacy for physical activity interventions is needed to influence transport cycling.

RESUMO

Resumo: Este estudo teve como objetivo descrever um inquérito quantitativo realizado com lideranças para investigar ações efetivas, viáveis e que podem ser testadas em modelos computacionais para informar políticas de promoção da mobilidade ativa, tendo como base a cidade de São Paulo, Brasil. Em 2022, foi realizado um inquérito online no contexto da pesquisa de Atividade Física e Ambiente do Inquérito de Saúde de São Paulo, acompanhada por representantes de organizações não governamentais, gestores públicos e de entidades privadas. Foi elaborado questionário com três perguntas com 13 alternativas de respostas sobre ações para promoção da caminhada ou uso de bicicleta. As lideranças deveriam selecionar até três alternativas a partir de seu potencial em termos de (1) efetividade; (2) viabilidade ou facilidade de implementação; e (3) desejo de realizar testes em modelos computacionais para informar políticas. O inquérito foi respondido por 18 lideranças de 16 instituições, sendo 13 (72%) mulheres e 12 (67%) representantes do terceiro setor, cuja média de idade era 48 anos, todos com nível superior de escolaridade. A redução da velocidade dos veículos motorizados foi a opção mais citada nas três questões. Outras ações citadas referem-se ao controle de circulação de veículos em regiões centrais, à segurança de pedestres, à diminuição das distâncias entre residências e locais de emprego, às campanhas educativas e à ampliação e melhoria de estruturas como ciclovias e calçadas. Os resultados são relevantes para apoiar a tomada de decisões baseadas em evidências na gestão pública e oferecer subsídios para a elaboração de modelos computacionais com vistas à promoção da mobilidade ativa.

Abstract: This study aimed to describe a quantitative survey conducted with leaders to investigate effective and feasible actions that can be evaluated in computational models to inform policies to promote active mobility based in the city of São Paulo, Brazil. In 2022, an online survey was conducted during the Health Survey in São Paulo (Physical Activity and Environment study), which is monitored by representatives of nongovernmental organizations and public and private sector managers. A questionnaire was elaborated with three questions with 13 alternative answers about actions to promote walking and/or cycling. Leaders should select up to three alternatives based on their potential regarding: (1) effectiveness; (2) feasibility or ease of implementation; and (3) desire to verify tests in computational models to inform policies. The survey was answered by 18 leaders from 16 institutions, comprising 13 (72%) women and 12 (67%) representatives of the third sector, whose average age was 48 years and all had complete higher education. Reducing the speed of motor vehicles was the most cited option in all three questions. Other actions mentioned refer to controlling the traffic of vehicles in central areas, improving pedestrian safety, reducing the distances between homes and places of employment, conducting educational campaigns, and expanding and enhancing structures such as bicycle lanes and sidewalks. The results are relevant to support evidence-based decision-making in public management and to provide subsidies for the development of computational models with a view to promoting active mobility.

Resumen: Este estudio tuvo como objetivo presentar una encuesta cuantitativa realizada con líderes para investigar las acciones efectivas, viables y que puedan probarse en modelos informáticos para orientar las políticas que promuevan la movilidad activa en la ciudad de São Paulo, Brasil. En 2022 se realizó una encuesta en línea en el contexto de la Encuesta de Salud de São Paulo (Actividad Física y Medio Ambiente), que es monitoreada por representantes de organizaciones no gubernamentales, gestores públicos y entidades privadas. Se elaboró un cuestionario de tres preguntas con 13 respuestas alternativas sobre acciones para promover la caminata o el uso de la bicicleta. Los líderes podían seleccionar hasta tres alternativas en función de su potencial en términos de (1) efectividad; (2) viabilidad o facilidad de implementación; y (3) deseo de verificar las pruebas en modelos informáticos para orientar las políticas. La encuesta fue respondida por 18 líderes de 16 instituciones; de los cuales 13 (72%) eran mujeres y 12 (67%) representaban el tercer sector; la edad promedio de ellos fue de 48 años y todos contaban con educación superior. Reducir la velocidad de los vehículos de motor fue la opción más citada en las tres preguntas. Otras acciones mencionadas se refieren al control de la circulación de vehículos en las regiones centrales, la seguridad de los peatones, la reducción de las distancias entre los hogares y los lugares de trabajo, las campañas educativas y la expansión y mejora de estructuras como carriles bici y aceras. Los resultados son relevantes para apoyar la toma de decisiones basada en la evidencia en la gestión pública y ofrecer subsidios para la elaboración de modelos computacionales destinados a promover la movilidad activa.

RESUMO

Aim: to evaluate the cyclists' profile and the frequency of dental trauma associated with cycling in a southern city in Brazil. Materials and Methods: a questionnaire was applied to 234 cyclists with at least 18 years old. The variables of interests were: sociodemographic data, data related to the profile of users, and data on the occurrence of all traumas and dental traumas. Descriptive and inferential statistical analyses were carried out (α=5%). Results: The mean age of participants was 31.38 ± 11.6 years, ranging from 14 to 67 years. The majority of the participants were male (62.8%), had attended higher education (45.7%), and had incomes equivalent to 1 to 3 times the minimum wage (39.3%). The main reason given for riding a bicycle was leisure (35.9%). Users of their own bicycles had fewer items of mandatory safety equipment fitted to their bicycles than users of rented bicycles (Student's t test, P<0.0001). However, study participants riding their own bicycles wore personal protective equipment more frequently than renters (Student's t test, P<0.0001). Moreover, 33.7% of the respondents reported having suffered an accident, and 25% had traumatized some part of the body. Among those who reported traumas, 20% (4/20) had suffered traumas to hard dental tissues and supporting structures. Discussion: Dental trauma was not frequent in a population predominantly from an urban area that uses bicycles, especially for leisure, despite the prevalence of accidents involving bicycle use. Conclusion: Health education campaigns should emphasize the importance of personal protective equipment for cyclists and of safety items fitted to bicycles, whether cyclists' own or rented.

Objetivo: avaliar o perfil dos ciclistas e a frequência de traumatismo dentário associado ao ciclismo em uma cidade do sul do Brasil. Materiais e Métodos: aplicou-se um questionário a 234 ciclistas com idade mínima de 18 anos. As variáveis ​​de interesse foram: dados sociodemográficos, dados relacionados ao perfil dos usuários e dados sobre a ocorrência de todos os traumatismos e traumas dentários. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais (α=5%). Resultados: A idade média dos participantes era de 31,38 ±11,6 anos, variando de 14 a 67 anos. A maioria dos participantes era do sexo masculino (62,8%), tinha curso superior (45,7%) e renda equivalente a 1 a 3 salários mínimos (39,3%). O principal motivo para andar de bicicleta foi lazer (35,9%). Usuários de suas próprias bicicletas tinham menos itens de equipamentos de segurança obrigatórios instalados do que os usuários de bicicletas alugadas (teste t de Student, P<0,0001). Porém, participantes do estudo que andavam em sua própria bicicleta usavam equipamentos de proteção individual mais frequentemente do que os locatários (teste t de Student, P<0,0001). Ainda, 33,7% dos entrevistados relataram ter sofrido algum acidente e 25% traumatizado alguma parte do corpo. Entre os que relataram traumatismos, 20% (4/20) sofreram traumas em tecidos duros dentais e estruturas de suporte. Discussão: O traumatismo dentário não foi frequente em uma população predominantemente de área urbana que utiliza bicicletas, principalmente para lazer, apesar da prevalência de acidentes envolvendo o uso de bicicletas. Conclusão: As campanhas de educação em saúde devem enfatizar a importância dos equipamentos de proteção individual dos ciclistas e dos itens de segurança instalados nas bicicletas, sejam elas próprias ou alugadas.

RESUMO

CONTEXT: Comfort and pain in cyclists are often discussed as a result of the posture on the bike, and bike fit, including motion analysis, is advocated as a strategy to minimize these conditions. The relationship between cycling kinematics, comfort, and pain is still debatable. OBJECTIVES: To investigate the association of ankle, knee, and trunk kinematics with the occurrence of anterior knee pain (AKP) in mountain bike cyclists. DESIGN: Cross-sectional study. METHODS: Fifty cross-country mountain bike cyclists (26 with AKP and 24 without AKP) had their pedaling kinematics assessed. Linear and angular data from trunk, hip, knee, ankle, and foot from cyclists with and without AKP were recorded using Retül motion analysis system. RESULTS: The binary logistic regression model showed that kinematic variables such as peak ankle plantar flexion, peak knee flexion, and forward trunk lean were significant predictors of AKP. Both larger peak plantar flexion and knee flexion decreased the probability of reporting AKP. On the other hand, larger forward trunk lean increased the probability of reporting AKP. CONCLUSIONS: Ankle, knee, and trunk sagittal kinematics may predict AKP in cross-country mountain bike cyclists, whereas hip, knee, and ankle alignment in the frontal plane showed no association with occurrence of AKP. In other words, cyclists with larger ankle plantar flexion and knee flexion are less likely to have AKP, whereas those with increased trunk forward lean are more likely to have AKP.

Assuntos

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ABSTRACT Introduction: Low back pain is one of the most common complaints among cyclists. The disharmony of the cyclist-bike combination may be a predisposing factor. Bike Fit is a technique that aims to adjust the bike to the individual characteristics of the cyclist. Objectives: To investigate the relationship between the cyclist's position on the bicycle and the occurrence of complaints of low back pain. Methods: Data obtained during Bike Fit from 62 amateur cyclists were used in the study. Cyclists were filmed during the act of pedaling on a stationary roller and image analysis was performed using Kinovea® software. Data related to complaints of low back pain and positioning on the bicycle were used in the Chi-Square test and binary logistic regression. Results: The mean age was 38.06 ± 8.82 years, 87.7% of the sample was composed of men and low back pain was found in 40.3% (25/62) of the participants. Univariate analysis showed a positive correlation between low back pain and the following variables: ankle dorsiflexion angle (X2=6.947, p=0.014) and upper limb reach (X2=5.247; p=0.032). Binary logistic regression showed a positive association between reaching with the upper limbs and low back pain (r=2.728; p=0.002) and a negative association between knee advancement and low back pain (r= -2.281; p=0.007). Conclusion: Cyclists with low back pain present changes in their position on the bicycle, which reinforces the importance of evaluating the cyclist/bike combination. However, it is not possible to state whether the positional changes observed in the study sample are causes or consequences of low back pain. Level of evidence: Level III; Cross-sectional observational study.

RESUMEN Introducción: El dolor lumbar es una de las quejas más frecuentes en los practicantes de ciclismo. Puede tener como factor predisponente la falta de armonía del conjunto ciclista-bicicleta. Bike Fit es una técnica que tiene como objetivo ajustar la bicicleta a las características individuales del ciclista. Objetivos: Investigar la relación entre la posición del ciclista en la bicicleta y la aparición de quejas de lumbalgia. Métodos: En el estudio se utilizaron datos obtenidos durante el Bike Fit de 62 ciclistas aficionados. Los ciclistas fueron filmados durante el acto de pedalear sobre un rodillo estacionario y el análisis de las imágenes se realizó utilizando el software Kinovea®. Los datos relacionados con las quejas de dolor lumbar y la posición en la bicicleta se utilizaron en la prueba de Chi-Cuadrado y regresión logística binaria. Resultados: La edad media fue de 38,06 ± 8.82 años, el 87,7% de la muestra estuvo compuesta por hombres y se constató dolor lumbar en el 40,3% (25/62) de los participantes. El análisis univariado mostró una correlación positiva entre el dolor lumbar y las siguientes variables: ángulo de dorsiflexión del tobillo (X2 = 6,947, p = 0,014) y alcance de las extremidades superiores (X2 = 5,247; p = 0,032). La regresión logística binaria mostró una asociación positiva entre el alcance de las extremidades superiores y el dolor lumbar (r = 2,728; p = 0,002) y una asociación negativa para el avance de la rodilla y el dolor lumbar (r = -2,281; p = 0,007). Conclusiones: Los ciclistas con dolor lumbar presentan cambios en su posición sobre la bicicleta, lo que refuerza la importancia de la evaluación del conjunto ciclista-bicicleta. Sin embargo, no es posible afirmar si los cambios posicionales observados en la muestra estudiada son causas o consecuencias del dolor lumbar. Nivel de evidencia: Nivel III; Estudio observacional transversal.

RESUMO Introdução: A dor lombar é uma das queixas mais comuns nos praticantes de ciclismo. Pode ter como fator predisponente a desarmonia do conjunto ciclista-bicicleta. O Bike Fit é uma técnica que visa ajustar a bicicleta às características individuais do ciclista. Objetivos: Investigar a relação entre o posicionamento do ciclista na bicicleta e a ocorrência de queixas de dor lombar. Métodos: Os dados obtidos durante o Bike Fit de 62 ciclistas amadores foram utilizados no estudo. Os ciclistas foram filmados durante a pedalada em um rolo estacionário e a análise das imagens foi realizada pelo software Kinovea®. Os dados relacionados com a queixa de dor lombar e ao posicionamento na bicicleta foram utilizados no teste do Qui-quadrado e de regressão logística binária. Resultados: A média de idade foi de 38,06 ± 8,82 anos, 87,7% da amostra foi composta por homens e a dor lombar foi constatada em 40,3% (25/62) dos participantes. A análise univariada mostrou correlação positiva entre a dor lombar e as seguintes variáveis: ângulo de dorsiflexão do tornozelo (X2 = 6,947, p = 0,014) e alcance dos membros superiores (X2 = 5,247; p = 0,032). A regressão logística binária mostrou uma associação positiva entre alcance dos membros superiores e dor lombar (r = 2,728; p = 0,002) e associação negativa para avanço dos joelhos e dor lombar (r = -2,281; p = 0,007). Conclusão: Os ciclistas com dor lombar apresentam alterações de posicionamento na bicicleta, o que reforça a importância da avaliação do conjunto ciclista-bicicleta. Entretanto, não é possível afirmar se as alterações de posicionamento observadas na amostra estudada são causas ou consequências da dor lombar. Nível de evidência: Nível III; Estudo observacional transversal.

RESUMO

ABSTRACT Introduction Scientific and rational post-competition training can help athletes mobilize their competitive state. Stretching is an integral part of the physical recovery program after a cycling event, increasing muscle extensibility, decreasing muscle soreness, and the likelihood of injury. Objective This study aims to analyze the effect of stretching training on cyclists. Methods This paper selects 20 cyclists who perform stretching training after the competition. The athletes' fatigue recovery after stretching training and the probability of sports injuries after stretching exercise are statistically analyzed. Results The athletes demonstrated poor physical flexibility before stretching. In the forward bending test, the athletes demonstrated scores of 15.31 and 17.89, respectively. After stretching training, the athletes improved to 23.68 and 25.36 in the seated forward flexion test. The data collected were statistically significant (P<0.05). Conclusion Stretching exercises can effectively improve the competitive ability of cyclists. It is recommended that athletes devote about 10 to 15 minutes of relaxation and stretching exercises after cycling. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment outcomes.

RESUMO Introdução O treinamento científico e racional pós-competição pode ajudar o atleta a mobilizar seu estado competitivo. O alongamento é parte integrante do programa de recuperação física após um evento de ciclismo aumentando a extensibilidade muscular, diminuindo a dor muscular e a probabilidade de lesões. Objetivo O presente estudo visa analisar o efeito do treinamento de alongamento sobre os ciclistas. Métodos Este trabalho seleciona 20 ciclistas que realizam o treinamento de alongamento após a competição. A análise da recuperação da fadiga dos atletas após o treinamento de alongamento e a probabilidade de lesões esportivas após o exercício de alongamento são analisados estatisticamente. Resultados Os atletas demonstraram pouca flexibilidade física antes do alongamento. No teste de flexão para frente, os atletas demonstraram resultados de 15,31 e 17,89, respectivamente. Os atletas melhoraram para 23,68 e 25,36 no teste de flexão sentado para frente após o treinamento de alongamento. Os dados coletados foram estatisticamente significativos (P<0,05). Conclusão Os exercícios de alongamento podem efetivamente melhorar a habilidade competitiva dos ciclistas. Recomenda-se aos atletas dedicarem cerca de 10 a 15 minutos de exercícios de relaxamento e alongamento após o ciclismo. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.

RESUMEN Introducción El entrenamiento científico y racional después de la competición puede ayudar al deportista a movilizar su estado competitivo. Los estiramientos son una parte integral del programa de recuperación física después de una prueba de ciclismo, lo que aumenta la extensibilidad de los músculos y disminuye el dolor muscular y la probabilidad de lesiones. Objetivo El presente estudio pretende analizar el efecto del entrenamiento de estiramientos en ciclistas. Métodos Este trabajo selecciona a 20 ciclistas que realizan un entrenamiento de estiramiento después de la competición. Se analizan estadísticamente la recuperación de la fatiga de los atletas después del entrenamiento de estiramiento y la probabilidad de lesiones deportivas después del ejercicio de estiramiento. Resultados Los atletas mostraron poca flexibilidad física antes de los estiramientos. En la prueba de flexión hacia delante, los atletas demostraron resultados de 15,31 y 17,89, respectivamente. Los atletas mejoraron a 23,68 y 25,36 en la prueba de flexión hacia delante sentados después del entrenamiento de estiramiento. Los datos recogidos fueron estadísticamente significativos (P<0,05). Conclusión Los ejercicios de estiramiento pueden mejorar eficazmente la capacidad competitiva de los ciclistas. Se recomienda que los deportistas dediquen entre 10 y 15 minutos a ejercicios de relajación y estiramiento después del ciclismo. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - investigación de los resultados del tratamiento.

RESUMO

Objetivo: analisar a relação entre o perfil antropométrico e o desempenho em provas de ciclismo de estrada de atletas de elite do sexo feminino. Metodologia: Foram avaliadas 22 ciclistas divididas em dois grupos: ciclistas de nível nacional (GN; n = 12) e cliclistas de nível estadual (GE; n = 10). O desempenho das atletas do GN foi obtido no Campeonato Brasileiro e do GE nos Jogos Abertos do Paraná, ambos em 2019. A comparação das medidas antropométricas entre grupos foi calculada por meio do teste t two-tailed de Student não pareado. A relação entre as variáveis intragrupo foi analisada através do teste de correlação de Pearson. Resultados e Discussão: Foi identificada diferença significativa entre os grupos no valor da massa óssea (GN = 6,70 ± 0,67 kg; GE = 7,29 ± 0,53 kg; p = 0,036). Verificou-se também: correlação positiva e moderada entre percentual de gordura e desempenho esportivo no GN nas provas Estrada (r=0,33) e contrarrelógio individual (CRI) (r= 0,36); Correlação negativa e forte no GN entre idade e desempenho esportivo nas provas Estrada (r= -0,53) e CRI (r= -0,58); Correlação negativa e moderada no GN entre Massa Muscular e Desempenho esportivo na prova Estrada (r= -0,38); Correlação negativa e forte no GN entre Massa Muscular e Desempenho esportivo na prova CRI. Conclusão: Conclui-se que o desempenho esportivo das atletas de elite pode ser alcançado com perfis antropométricos e etários distintos, e evidenciam que o rendimento não depende exclusivamente de uma única variável.

Objective: to analyze the relationship between the anthropometric profile and performance in cycling events of elite female athletes. Methodology: Were evaluated 22 female cyclists divided into two groups: national level cyclists (GN n = 12) and state level cyclists (GE, n = 10). The performance of GN was obtained in the Brazilian Championship and GE in Parana Open Games, both in 2019. The comparison of anthropometric measurements between groups was calculated by testing t two-tailed the student unpaired. The relationship between intra-group variables was analyzed using the Pearson correlation test. Results and discussion: A significant difference were identified between the groups in bone mass value (GN = 6.70 ± 0.67 kg; GE = 7.29 ± 0.53 kg; p = 0.036). We also verified: an moderate positive correlation in GN between fat percentage and the performance in road cycling (r = 0.33) and time trial (TT) competitions (r = 0.36); Negative and strong correlation in GN between age and performance in road cycling (r= -0.53) and TT competitions (r= -0.58); Negative and moderate correlation in GN between muscle mass and performance in the road cycling (r= -0.38); Negative and strong correlation in GN between muscle mass and performance in the TT competition. Conclusion: It is concluded that the sports performance of elite athletes can be achieved with different anthropometric and age profiles and show that performance does not depend exclusively on a single variable.

Objetivo: analizar la relación entre el perfil antropométrico y el rendimiento en eventos de ciclismo de atletas de élite. Metodología: Se evaluó a un total de 22 mujeres divididas en dos grupos: ciclistas de nivel nacional (GN n = 12) y cliclistas de nivel estatal (GE, n = 10). El desempeño de las atletas de GN se obtuvo en el Campeonato Brasileño y de la GE en los Juegos Abiertos de Paraná, ambos en 2019. La comparación de medidas antropométricas entre grupos se calculó mediante la prueba two-tailed de Student no pareado. La relación entre variables intragrupo se analizó mediante la prueba de correlación de Pearson. Resultados y discusión: Se identificó una diferencia significativa entre los grupos en el valor de la masa ósea (GN = 6,70 ± 0,67 kg; GE = 7,29 ± 0,53 kg; p = 0,036). También se verificó: correlación positiva moderada en GN entre el porcentaje de grasa y el rendimiento en pruebas de ciclismo de ruta (r = 0,33) y contrarreloj individual (CRI) (r = 0,36); Correlación negativa y fuerte en GN entre edad y rendimiento en las pruebas de ciclismo de ruta (r = -0.53) y CRI (r = -0.58); Correlación negativa y moderada en GN entre masa muscular y rendimiento en el prueba de ciclismo de ruta (r = -0,38); Correlación negativa y fuerte en GN entre la masa muscular y el rendimiento en la prueba de CRI. Conclusión: Se concluye que el rendimiento deportivo de los deportistas de élite se puede conseguir con diferentes perfiles antropométricos y etarios, y se demuestra que el rendimiento no depende exclusivamente de una sola variable.

Assuntos

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To investigate the effects of bike fitting compared to qualitative-based riding posture recommendations on comfort, fatigue, and pain in amateur cyclists. This was a randomised controlled parallel trial of 162 amateur cyclists divided into two groups: bike fitting group (BFG) - participants received a bike fitting session based on 3D kinematic assessments; and a control group (QG) - participants who received a handout containing qualitative-based cycling posture recommendations. Primary outcomes were perceived comfort (FEEL Scale), perceived fatigue (OMNI Scale), and perceived pain (numeric rating pain scale, NRPS). Outcomes were assessed at baseline, when the interventions were delivered, and after 15 days. Intention-to-treat analyses were conducted using student t-tests between pre and post intervention on both groups. All dependent variables from BFG displayed significant statistical difference between both groups post-intervention (p < 0.05). FEEL Scale and OMNI Scale results showed the highest changes of all variables under analysis (mean differences of 3.12 and 3.95 points, respectively); while the body parts with more reduction in riding pain were Groin and Back (mean differences of 1.68 and 1.35, respectively). In conclusion, 3D kinematic bikefit demonstrated superior improvements over riding pain, comfort and fatigue compared to qualitative riding posture recommendations.

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The purpose of this study is to analyze the long-term riders' subjective responses to a standardized bikefitting method on their bicycles. Eighty-six amateur mountain bikers had their riding posture and bicycle components ergonomically adjusted through a 3D kinematic bikefitting method. Validated subjective scales (Feeling, OMNI, and Numerical Rating Pain Scale) were used to assess their overall riding comfort and fatigue along with localized pain for six body parts. Data were collected just before intervention (baseline or pre), immediately after (or post), and 30, 60, 90, and 120 days after the bikefit session. A Student's t-test comparing before bikefit and after 120 days showed significant (p < 0.05) reduction in localized pain for all six body parts and riding comfort along with a large effect size effect (d = 1.18) for riding comfort. Although initially reduced, fatigue scores gradually increased over the months, showing a high correlation (r = 0.946) with increased monthly training volume. In conclusion, overall riding discomfort and pain were significantly decreased after a standardized kinematic bikefit session even after 120 days post intervention. However, fatigue scores began to rise after 30 days, showing a high correlation with increasing monthly training volume.

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External iliac artery endofibrosis is a rare pathology that affects high-level endurance athletes, especially cyclists. Classical symptoms include pain, loss of power, and/or cramp in the affected limb while training at maximal effort. The patient's lack of atherosclerotic risk factors makes clinical suspicion of arteriopathy challenging. Moreover, the best management of such patients is still a subject of discussion. We report the case of a 36-year-old professional female endurance cyclist who presented with lower extremity pain during training. Right external iliac artery endofibrosis was diagnosed and the patient underwent surgical treatment. At two-months follow-up, she reported significant improvement in symptoms. This case highlights the importance of diagnosing peripheral vascular disease in young patients and athletes, who do not fit the ordinary profile of patients with atherosclerotic risk factors.

A endofibrose da artéria ilíaca externa é uma doença rara que afeta atletas de resistência (endurance) de nível competitivo, principalmente ciclistas. Os sintomas clássicos incluem dor, perda de força e/ou câimbras no membro afetado ao fazer esforço máximo durante o treino. A ausência de fatores de risco ateroscleróticos nesses pacientes torna a suspeita clínica de arteriopatia desafiadora. Além disso, o melhor manejo ainda é motivo de debate. Relatamos o caso de uma ciclista de resistência profissional, de 36 anos, que apresentou dor nos membros inferiores durante o treino. Foi diagnosticada endofibrose da artéria ilíaca externa, e a paciente foi submetida a tratamento cirúrgico. Após seguimento por dois meses, a paciente relatou melhora significativa dos sintomas. Este caso destaca a importância do diagnóstico de doença vascular periférica em pacientes jovens e atletas, os quais não se encaixam no perfil comum do paciente com fatores de risco ateroscleróticos.