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1.
Rev. enferm. UERJ ; 32: e79100, jan. -dez. 2024.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1556445

RESUMO

Objetivo: conhecer as representações sociais sobre o planejamento reprodutivo entre mulheres em gravidez não planejada na Estratégia Saúde da Família. Método: estudo qualitativo, orientado pela Teoria das Representações Sociais, realizado com 15 gestantes, entre abril e maio de 2019. Utilizou-se a entrevista semiestruturada. Os dados foram organizados por meio do Discurso do Sujeito Coletivo, com auxílio do software DSCsoft©. Protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: as representações sociais das mulheres em gravidez não planejada evidenciadas pelo Discurso do Sujeito Coletivo foram representadas por oito ideias centrais, a saber: "eu não me preveni, nem ele", "nós nos prevenimos", "eu comprava", "pegava no posto", "construir uma família", "ter esse acesso", "estou por fora" e "eu sei que é disponível". Conclusão: as representações sociais nos discursos das mulheres em gravidez não planejada estavam pautadas no desconhecimento acerca do planejamento reprodutivo, dos anticoncepcionais disponíveis e seu uso correto.


Objective: to understand the social representations of reproductive planning among women with unplanned pregnancies in the Family Health Strategy. Method: qualitative study, guided by the Theory of Social Representations, carried out with 15 pregnant women between April and May 2019. Semi-structured interviews were used. The data was organized using the Discourse of the Collective Subject, with the aid of DSCsoft© software. Research protocol approved by the Research Ethics Committee. Results: the social representations of women with unplanned pregnancies as evidenced by the Collective Subject Discourse were represented by eight central ideas, namely: "I didn't prevent myself, nor did he", "we prevented ourselves", "I would buy it", "I would get it at the health center", "build a family", "have this access", "I am not aware" and "I know it is available". Conclusion: the social representations in the women's speeches about unplanned pregnancies were based on a lack of knowledge about reproductive planning, the contraceptives available and their correct use.


Objetivo: conocer las representaciones sociales sobre la planificación reproductiva de las mujeres con embarazo no planificado en la Estrategia Salud de la Familia. Método: estudio cualitativo, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales, realizado con 15 mujeres embarazadas, entre abril y mayo de 2019. Se utilizaron entrevistas semiestructuradas. Los datos fueron organizados mediante el Discurso del Sujeto Colectivo, con ayuda del software DSCsoft©. El protocolo de investigación fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación. Resultados: las representaciones sociales de las mujeres con embarazo no planificado reveladas por el Discurso del Sujeto Colectivo fueron representadas por ocho ideas centrales, a saber: "yo no me cuidé y él tampoco", "nos cuidamos", "yo los compraba", "los buscaba en el centro de salud", "construir una familia", "tener acceso", "no participo" y "sé que está disponible". Conclusión: las representaciones sociales en los discursos de las mujeres con embarazo no planificado se basaron en la falta de conocimiento sobre la planificación reproductiva, en los anticonceptivos disponibles y su uso correcto.

2.
Curitiba; s.n; 20240402. 197 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1561728

RESUMO

Resumo: A saúde sexual e reprodutiva é um pilar fundamental do sistema de saúde brasileiro, assinalando a importância das políticas públicas e programas voltados para a promoção dos direitos sexuais e reprodutivos. Nessas políticas, mulheres com 35 anos ou mais recebem pouca ou nenhuma atenção em relação a esse tema, pois as políticas estão voltadas para prevenção de doenças. Há uma crescente prevalência de gravidezes não planejadas nessa faixa etária e estudos não têm conseguido apreender conhecimentos acerca das experiências de mulheres que vivenciam a transição para a maternidade não planejada em idade avançada, a fim de aprimorar o cuidado a essas e promover uma transição bem-sucedida. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver uma Teoria de Situação Específica para o cuidado de Enfermagem à mulher com 35 anos ou mais em transição para a maternidade de uma gestação não planejada, a partir da Teoria das Transições. O estudo caracteriza-se como teórico-exploratório de natureza qualitativa, que utilizou a Abordagem Integrativa para o desenvolvimento de Teorias de Situação Específica em enfermagem, guiada pela estratégia teoria-pesquisa-teoria, de Afaf Meleis. O processo metodológico envolveu um exercício reflexivo dedutivo, iniciando com a derivação dos conceitos centrais da Teoria das Transições. Seguiu-se a indução por meio de pesquisa de campo qualitativa, com entrevistas semiestruturadas de seis gestantes que não planejaram a gestação, com média de idade de 41 anos, ocorridas entre julho de 2022 a julho de 2023 no prénatal de alto risco de um hospital universitário do Sul do Brasil. Ainda indutivamente, produziuse dados a partir da reanálise de uma dissertação de Mestrado do grupo de pesquisa, bem como de revisão integrativa da literatura e da experiência com pesquisas prévias no tema, a fim de fundamentar o desenvolvimento da Teoria de Situação Específica. Foram desenvolvidas a partir disso declarações do metaparadigma, pressupostos e proposições. A teoria desenvolvida explica a transição para a maternidade não planejada em mulheres com 35 anos ou mais, contextualizando-a como um fenômeno social complexo, influenciado por fatores socioeconômicos, culturais, individuais e coletivos. A teoria explica como a maternidade tardia, especialmente quando não planejada, emerge como um papel em constante transformação, permeado por percepções diversas sobre o significado de ser mãe nessa fase da vida, desafiando frequentemente expectativas e crenças prévias. À medida que a experiência se amplia, concepções anteriores sobre a maternidade são questionadas, e novas são formadas, conduzindo a um processo de empoderamento e redefinição pessoal. Esta transição para a maternidade, marcada pela pluralidade de perspectivas e experiências, destaca a complexidade e a individualidade de cada mulher. Foi desenvolvida uma representação gráfica com as relações entre as declarações do metaparadigma., assim como nove proposições e cinco pressupostos. Esta teoria se baseia em vertentes do conhecimento científico atual para justificar sua construção, ressaltando a importância de compreender as experiências humanas e os contextos sociais onde ocorrem. A Teoria de Situação Específica atingiu o objetivo na medida em que propõe uma estrutura teórica em que o cuidado de enfermagem facilita os processos de transição e promove a interação entre cliente, ambiente, saúde e enfermagem. Além disso, possibilita que o enfermeiro provoque e estimule mudanças significativas nos resultados das transições por meio das terapêuticas de cuidado de enfermagem, evidenciando a necessidade de um cuidado personalizado e contextualizado, que leve em consideração a complexidade das experiências de maternidade tardia não planejada.


Abstract: Sexual and reproductive health is a fundamental pillar of the Brazilian healthcare system, highlighting the importance of public policies and programs aimed at promoting sexual and reproductive rights. In these policies, women aged 35 and older receive little or no attention regarding this issue, as the policies are focused on disease prevention. There is an increasing prevalence of unplanned pregnancies in this age group, and studies have not been able to capture knowledge about the experiences of women undergoing the transition to unplanned motherhood at an older age, in order to improve care for these women and promote a successful transition. Therefore, the aim of this study was to develop a Specific Situation Theory for nursing care of women aged 35 and older transitioning to motherhood from an unplanned pregnancy, based on the Transition Theory. The study is characterized as theoretical-exploratory with a qualitative nature, using the Integrative Approach for the development of Specific Situation Theories in nursing, guided by Afaf Meleis's theory-research-theory strategy. The methodological process involved a deductive reflective exercise, starting with the derivation of the central concepts of the Transition Theory. This was followed by induction through qualitative field research, with semi-structured interviews of six pregnant women who had unplanned pregnancies, with an average age of 41 years, conducted between July 2022 and July 2023 in the high-risk prenatal care of a university hospital in Southern Brazil. Inductively, data was also generated from the reanalysis of a master's thesis from the research group, as well as from an integrative literature review and experience with previous research on the topic, to support the development of the theory. From this, metaparadigm statements, assumptions, and propositions were developed. The developed theory explains the transition to unplanned motherhood in women aged 35 and over, contextualizing it as a complex social phenomenon, influenced by socioeconomic, cultural, individual, and collective factors. The theory elucidates how late motherhood, especially when unplanned, emerges as a role in constant transformation, permeated by diverse perceptions about the meaning of being a mother at this stage of life, often challenging previous expectations and beliefs. As the experience broadens, previous conceptions about motherhood are questioned, and new ones are formed, leading to a process of empowerment and personal redefinition. This transition to motherhood, marked by a plurality of perspectives and experiences, highlights the complexity and individuality of each woman. A graphic representation of the relationships between the metaparadigm statements was developed, along with nine propositions and five assumptions. This theory is based on strands of current scientific knowledge to justify its construction, emphasizing the importance of understanding human experiences and the social contexts in which they occur. The Specific Situation Theories achieved its objective insofar as it proposes a theoretical framework in which nursing care facilitates transition processes and promotes the interaction between client, environment, health, and nursing. Moreover, it enables the nurse to provoke and stimulate significant changes in transition outcomes through nursing care therapeutics, highlighting the need for personalized and contextualized care that considers the complexity of the experiences of unplanned late motherhood.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Política Pública , Idade Materna , Gestantes , Gravidez não Planejada , Planejamento Familiar , Saúde Reprodutiva
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(5): e11122023, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557492

RESUMO

Resumo Este estudo estimou a proporção de puérperas que não planejaram a gravidez, avaliou tendência e identificou fatores associados à sua ocorrência no município de Rio Grande-RS. Entre 01/01 e 31/12 de 2007, 2010, 2013, 2016 e 2019 entrevistadoras treinadas aplicaram questionário único e padronizado a todas as puérperas residentes neste município. Utilizou-se teste qui-quadrado para comparar proporções e regressão de Poisson com ajuste da variância robusta na análise multivariável. A medida de efeito utilizada foi razão de prevalências (RP). O estudo incluiu 12.415 puérperas (98% do total). A prevalência de não planejamento foi 63,3% (IC95%: 62,5%-64,1%). Após ajuste, as maiores RP para não planejamento da gravidez foram observadas entre mulheres de menor idade, cor da pele preta, com companheiro, maior aglomeração domiciliar, pior escolaridade e renda familiar, maior paridade e tabagistas. Houve pequeno aumento na prevalência de não planejamento da gravidez no final do período principalmente entre àquelas com maiores riscos de eventos desfavoráveis na gestação e parto. Alcançar estas mulheres nas escolas de ensino médio, empresas, serviços e profissionais de saúde, além de meios de comunicação de massa, pode auxiliar na prevenção desse tipo de gravidez.


Abstract The study aims to estimate the proportion of puerperae with an unplanned pregnancy, evaluate trends and identify factors associated with its occurrence in Rio Grande-RS, Brazil. Trained interviewers applied a single, standardized questionnaire to all puerperae residing in the municipality in 2007, 2010, 2013, 2016 and 2019. The chi-square test compared proportions and the Poisson regression with robust variance adjustment in the multivariate analysis. The prevalence ratio (PR) was the effect measure employed. The study includes 12,415 puerperae (98% of the total). The unplanned pregnancy rate was 63.3% (95%CI: 62.5%-64.1%). After adjusting, the highest PR for not planning pregnancy were observed among younger, black women, living without a partner, with more significant household agglomeration, lower schooling, and household income, multiparous and smokers. The rate of unplanned pregnancy is high and stable, with a higher propensity among women those with the highest risk of unfavorable events during pregnancy and childbirth. Reaching these women in high schools, companies, services and health professionals, in addition to the mass media, can be strategies to prevent unplanned pregnancy.

4.
An. Facultad Med. (Univ. Repúb. Urug., En línea) ; 11(1): e208, 2024. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY, UY-BNMED | ID: biblio-1556819

RESUMO

Objetivo: el objetivo de este estudio es conocer el estado de situación de los procesos de las usuarias que asistieron a la policlínica de interrupción voluntaria del embarazo en el Hospital de Clínicas en un período de agosto de 2019 a agosto de 2020. Metodología y materiales: estudio descriptivo y retrospectivo, a partir de la entrevista clínica de salud mental y una ficha de uso interno utilizada para relevar el proceso de toma de decisión. En muestra de 78 usuarias se analizan variables sociodemográficas, ginecoobstétricas y asociadas al proceso de interrupción, antecedentes psicológicos y/o psiquiátricos y motivos de interrupción. Resultados: el promedio de edad es de 25 años, la mayoría en pareja y ciclo básico educativo finalizado. El promedio de edad gestacional fue de 7,36 semanas. El 81% de las mujeres no había realizado un IVE. Un 65.4% de las mujeres no tienen antecedentes psicológicos y/o psiquiátricos. No existe relación significativa entre haber realizado un IVE previamente y tener antecedentes psicológicos y/o psiquiátricos.Utilizaban anticonceptivos 78.2%. Conclusiones: la interrupción del embarazo supone una situación vital estresante para quienes la transitan, se encuentran atravesadas por múltiples motivos que inciden en la toma de decisión de interrumpir. Se infiere que la realización de uno o más procedimientos de IVE no necesariamente está relacionada con tener un antecedente psicopatológico o cursar una psicopatología al realizar el proceso. Es pertinente promover la atención focalizada en las pacientes, integrando la perspectiva de género y derechos humanos, mejorar los procesos de atención, asesoramiento en salud mental, sexual y reproductiva de las usuarias y sus acompañantes.


Objective: The objective of this study is to know the status of the processes of the users who attended the polyclinic for voluntary termination of pregnancy at the Hospital de Clínicas in a period from August 2019 to August 2020. Methodology and materials: The study used descriptive and retrospective methods based on interviews with mental health professionals and a form that was used to ask about how people make decisions. In a sample of 78 users, sociodemographic, obstetric and gynecological variables associated with the discontinuation process, psychological and/or psychiatric history and reasons for discontinuation were analyzed. Results: The average age is 25 years, most people are married and have finished their elementary education. The average gestational age was 7.36 weeks. 81% of the women had not undergone an IVE. 65.4% of women have no psychological and/or psychiatric history. There is no significant relationship between having previously performed an IVE and having a psychological and/or psychiatric history. 78.2% used contraceptives. Conclusions: The interruption of pregnancy is a stressful life situation for those who go through it; they are faced with multiple reasons that influence the decision to terminate. It is inferred that carrying out one or more IVE procedures is not necessarily related to having a psychopathological history or experiencing psychopathology when carrying out the process. It is pertinent to promote patient-focused care, integrating the gender and human rights perspective, improve care processes, and provide advice on mental, sexual, and reproductive health of users and their companions.


Objetivo: O objetivo deste estudo é conhecer a situação dos processos das usuárias que compareceram à policlínica de interrupção voluntária da gravidez do Hospital de Clínicas no período de agosto de 2019 a agosto de 2020. Metodologia e materiais: estudo descritivo e retrospectivo, baseado na entrevista clínica de saúde mental e em formulário de uso interno utilizado para levantamento do processo de tomada de decisão. Numa amostra de 78 usuárias foram analisadas variáveis ​​sociodemográficas, obstétricas e ginecológicas associadas ao processo de descontinuação, histórico psicológico e/ou psiquiátrico e motivos de descontinuação. Resultados: a idade média é de 25 anos, a maioria vive em casal e completou o ciclo educativo básico. A idade gestacional média foi de 7,36 semanas. 81% das mulheres não realizaram IVE. 65,4% das mulheres não têm antecedentes psicológicos e/ou psiquiátricos. Não há relação significativa entre ter realizado EIV anteriormente e ter antecedentes psicológicos e/ou psiquiátricos, 78,2% faziam uso de anticoncepcional. Conclusões: a interrupção da gravidez é uma situação estressante de vida para quem passa por ela, pois se deparam com múltiplos motivos que influenciam na decisão de interrompê-la. Infere-se que a realização de um ou mais procedimentos de IVE não está necessariamente relacionada a ter histórico psicopatológico, ou vivenciar psicopatologia na realização do processo. É pertinente promover cuidados centrados no paciente, integrando a perspectiva de gênero e direitos humanos, melhorar os processos de cuidados e aconselhamento sobre saúde mental, sexual e reprodutiva dos utentes e dos seus acompanhantes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Aspirantes a Aborto/estatística & dados numéricos , Aborto Legal/estatística & dados numéricos , Uruguai/epidemiologia , Aspirantes a Aborto/psicologia , Estudos Retrospectivos , Distribuição por Idade , Fatores Sociodemográficos
5.
Cad. Ibero-Am. Direito Sanit. (Online) ; 12(4): 14-32, out.-dez.2023.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1523315

RESUMO

Objective: to understand the influence of the COVID-19 pandemic on aspects of quality of care provided to women in abortion situations in sentinel centers of the CLAP MUSA-Network (a multicenter network with international cooperation with the aim of encouraging good practices in Latin America and the Caribbean). Methods: cross-sectional study between January/2017 and December/2021 with women of any age admitted for abortion or miscarriage. We analyzed the total number of cases and the proportion of legal abortions. The dependent variables were complications and use of contraceptives after abortion. The independent variables were COVID-19 pandemic, clinical and sociodemographic data. Statistical analysis was carried out using linear regression, multiple Poisson regression, Cochran-Armitage, chi-square, Mann-Whitney and Cohen tests. Results: we analyzed data from 93689 women assisted in 12 sentinel centers of the CLAP MUSA-Network, 64.55% in the pre-pandemic period (NP) and 35.45% in the pandemic period (PP) (22.73% received post-abortion care and 77.27% legal abortion). We found no differences in the number of cases over the period, regardless of the legal context. We observed a significant increase in the proportion of legal abortions in liberal and moderate contexts. In NP, 46.46% of women underwent medical abortion, while 62.18% of women underwent medical abortion in PP (h-Cohen 0.32). We found no increase in the number of complications during PP. In NP, 79.12% started contraceptives after abortion, while in PP, 70.39% started contraceptives after abortion (h-Cohen 0.20). Conclusion:the COVID-19 pandemic was not associated with a decrease in the number of cases, a decrease in the proportion of legal interruptions, or an increase in complications in sentinel centers of the CLAP MUSA-Network.


Objetivo: compreender a influência da pandemia de COVID-19 nos aspectos da qualidade da assistência prestada às mulheres em situação de abortamento nos centros sentinela da Rede CLAP-MUSA, uma rede multicêntrica com cooperação internacional visando encorajar boas práticas na América Latina e no Caribe. Metodologia: estudo transversal entre janeiro/2017 e dezembro/2021 com mulheres de qualquer idade admitidas por abortamentos espontâneos ou induzidos. Analisamos o número total de casos e a proporção de abortos legais. As variáveis dependentes foram complicações e uso de anticoncepcionais após o aborto. As variáveis independentes foram a pandemia de COVID-19, dados clínicos e sociodemográficos. A análise estatística foi realizada por meio de regressão linear, regressão múltipla de Poisson, testes de Cochran-Armitage, qui-quadrado, Mann-Whitney e Cohen. Resultados: foram analisados dados de 93.689 mulheres, atendidas em 12 centros sentinelas da Rede CLAP-MUSA, 64,55% no período pré-pandêmico (NP) e 35,45% no período pandêmico (PP) (22,73% receberam atendimento pós-aborto e 77,27%,aborto legal). Não encontramos diferenças no número de casos ao longo do período, independentemente do contexto legal. Observamos um aumento significativo na proporção de abortos legais em contextos liberais e moderados. No NP, 46,46% das mulheres realizaram aborto medicamentoso, enquanto 62,18% das mulheres realizaram aborto medicamentoso no PP (h-Cohen 0,32). Não encontramos aumento no número de complicações durante o PP. No NP, 79,12% iniciaram anticoncepcionais após o aborto, enquanto no PP, 70,39% iniciaram anticoncepcionais após o aborto (h-Cohen 0,20). Conclusão: a pandemia de COVID-19 não se associou à diminuição do número de casos, à diminuição da proporção de interrupções legais ou ao aumento de complicações nos centros sentinelas da Rede CLAP-MUSA


Objetivo: comprender la influencia de la pandemia de COVID-19 en aspectos de la calidad de la atención brindada a las mujeres en situación de aborto en los centros centinela de la Red CLAP-MUSA (una red multicéntrica de cooperación internacional con el objetivo de fomentar buenas prácticas en América Latina y el Caribe). Metodología: estudio transversal entre enero/2017 y diciembre/2021 con mujeres de cualquier edad ingresadas para abortos espontáneos o inducidos. Se analizó el número total de casos y la proporción de abortos legales. Las variables dependientes fueron las complicaciones y el uso de anticonceptivos después del aborto. Las variables independientes fueron pandemia de COVID-19, datos clínicos y sociodemográficos. El análisis estadístico se realizó mediante regresión lineal, regresión múltiple de Poisson, pruebas de Cochran-Armitage, chi-cuadrado, Mann-Whitney y Cohen. Resultados: se analizaron datos de 93689 mujeres atendidas en 12 centros centinela de la Red CLAP-MUSA, 64,55% en el período prepandemia (NP) y 35,45% en el período pandemia (PP) (22,73% recibieron atención postaborto y 77,27% aborto legal). No encontramos diferencias en el número de casos durante el período, independientemente del contexto legal. Observamos un aumento significativo en la proporción de abortos legales en contextos liberales y moderados. En NP, el 46,46% de las mujeres se sometieron al aborto con medicamentos, mientras que el 62,18% de las mujeres se sometieron al aborto con medicamentos en PP (h-Cohen 0,32). No encontramos aumento en el número de complicaciones durante el PP. En NP, 79,12% inició anticonceptivos después del aborto, mientras que en PP, 70,39% inició anticonceptivos después del aborto (h-Cohen 0,20). Conclusión:la pandemia de COVID-19 no se asoció con una disminución en el número de casos, una disminución en la proporción de interrupciones legales o un aumento en las complicaciones en los centros centinela de la Red CLAP-MUSA


Assuntos
Direito Sanitário
6.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2022060, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441049

RESUMO

Abstract Objective: Emergency contraception (EC) is an effective and safe method for preventing unplanned pregnancy after unprotected sexual intercourse among adolescents but is infrequently prescribed by pediatricians. Because of the scarcity of data on the discomfort with EC prescription among physicians in Brazil, this study aimed to identify associated factors with discomfort with EC prescription among pediatricians in the state of Amazonas. Methods: A web-based, cross-sectional study including sociodemographic data, knowledge, attitudes, and discomfort with EC prescription was used. Multivariate logistic regression and artificial intelligence methods such as decision tree and random forest analysis were used to identify factors associated with discomfort with EC prescriptions. Results: Among 151 physicians who responded to the survey, 53.0% were uncomfortable with prescribing EC, whereas only 33.1% had already prescribed it. Inexperience was significantly associated with discomfort with EC prescription (odds ratio 4.47, 95% confidence interval 1.71-11.66). Previous EC prescription was protective against discomfort with EC prescription in the three models. Conclusions: EC is still infrequently prescribed by pediatricians because of inexperience and misconceptions. Training these professionals needs to be implemented as part of public health policies to reduce unplanned adolescent pregnancy.


RESUMO Objetivo: A contracepção de emergência (CE) é um método eficaz e seguro para prevenir gravidez não planejada após relação sexual desprotegida entre adolescentes, mas raramente prescrito por pediatras. Diante da escassez de dados sobre o desconforto com a prescrição de CE entre médicos no Brasil, o objetivo deste estudo foi identificar fatores associados a esse desconforto entre pediatras do estado do Amazonas. Métodos: Uma pesquisa do tipo e-survey coletou dados sociodemográficos, conhecimento, atitudes e desconforto com relação à prescrição de CE. Métodos de regressão logística multivariada e inteligência artificial, como árvore de decisão e random forest, foram usados para identificar fatores associados ao desconforto para a prescrição de CE. Resultados: Entre os 151 médicos que responderam à pesquisa, 53,0% sentiam-se desconfortáveis para prescrever CE e apenas 33,1% já a haviam prescrito. A inexperiência foi associada a esse desconforto (odds ratio — OR 4,47, intervalo de confiança — IC95% 1,71-11,66). A prescrição prévia de CE foi fator de proteção com relação ao desconforto nos três modelos. Conclusões: A CE ainda é pouco prescrita por pediatras. Apesar de sua segurança e eficácia, a inexperiência e conceitos equivocados foram associados ao desconforto para sua prescrição. Investigações sobre o assunto são importantes para subsidiar políticas públicas de saúde para a redução da gravidez não intencional na adolescência.

7.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1442131

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of unplanned pregnancy in eight public university hospitals, distributed in the five regions that make up Brazil. METHODS A secondary analysis of a national multicenter cross-sectional study, carried out in eight public university hospitals between June 1 and August 31, 2020, in Brazil. Convenience sample including women who gave birth within sixty consecutive days and met the following criteria: over 18 years old; gestational age over 36 weeks at delivery; with a single and live newborn, without malformations. RESULTS Sample composed of 1,120 postpartum women, of whom 756 (67.5%) declared that the pregnancy had not been planned. The median prevalence of unplanned pregnancy was 59.7%. The prevalence of unplanned pregnancy across hospitals differed significantly: Campinas (54.8%), Porto Alegre (58.2%), Florianópolis (59%), Teresina (61.2%), Brasília (64.3%), São Paulo (64.6%), Campo Grande (73.9%) and Manaus (95.3%) (p < 0.001). Factors significantly associated with unplanned pregnancy were maternal age, black color, lower family income, greater number of children, greater number of people living in household, and not having a partner. CONCLUSION In the studied sample, about two thirds of the pregnancies were declared as unplanned. The prevalence of unplanned pregnancies was related to social and demographic factors and varied significantly across the university hospitals evaluated.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de gestação não planejada (GNP) em oito hospitais públicos universitários, distribuídos nas cinco regiões que compõem o Brasil. MÉTODOS Análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional, realizado em oito hospitais universitários públicos, entre 1º de junho e 31 de agosto de 2020, no Brasil. Amostra por conveniência incluindo mulheres que deram à luz em período de sessenta dias consecutivos e atenderam aos seguintes critérios: maiores de 18 anos; idade gestacional acima de 36 semanas no parto; com recém-nascido único e vivo, sem malformações. RESULTADOS Amostra composta por 1.120 puérperas, das quais 756 (67,5%) declararam que a gravidez não tinha sido programada. A mediana da prevalência de GNP foi de 59,7%. Observou-se diferença significativa na prevalência de GNP entre os hospitais: Campinas (54,8%), Porto Alegre (58,2%), Florianópolis (59%), Teresina (61,2%), Brasília (64,3%), São Paulo (64,6%), Campo Grande (73,9%) e Manaus (95,3%) (p < 0,001). Foram fatores significativamente associados a GNP a idade materna, cor negra, menor renda familiar, maior número de filhos, maior número de pessoas convivendo em casa e não ter parceiro. CONCLUSÃO Na amostra estudada, cerca de dois terços das gestações foram declaradas como não programadas. A prevalência de gestação não planejada teve relação com fatores sociais e demográficos e variou significativamente entre os hospitais universitários avaliados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anticoncepção , Gravidez não Planejada , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Planejamento Familiar
8.
Porto Alegre; s.n; 2022. 77 f p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1426123

RESUMO

Contexto: como em outros países, principalmente aqueles considerados subdesenvolvidos, a Guiné-Bissau, localizado na África Subsaariana, enfrenta altas taxas de gravidez na adolescência, muitas vezes não planejada ou desejada. Objetivo geral: analisar e descrever o fenômeno da gravidez indesejada de adolescentes guineenses. Processo metodológico: trata- se de um estudo qualitativo, descritivo, que utilizou pesquisa bibliográfica e documental e reflexões da autora sobre suas vivências no país; cujas análises se deram na perspectiva da hermenêutica-dialética. Resultados e discussão: a literatura sobre a persistência do fenômeno indica que ele é multicausal, pois contempla aspectos psicológicos, econômicos, sociais, culturais, políticos, religiosos e ambientais. Entre os riscos de gravidez na adolescência são citadas: complicações decorrentes de aborto inseguro; mortalidade infantil e materna e outros considerando a maternidade anterior à faixa etária com menos de 19 anos. Reflexos na vida das meninas que engravidam são deletérios: desistência dos estudos, pouca probabilidade de inserção no mercado de trabalho; impossibilidade de realizar projeto de vida fora da maternidade, limitando sua realização mais plena como mulher e cidadã. Contribuem também: a provável inexistência e/ou inoperância de políticas públicas de saúde destinadas aos jovens/adolescentes, em termos de serviços de saúde sexual e reprodutiva e de educação em saúde, não disponibilização de contraceptivos e informações mais abrangentes. Considerando- se tal quadro, utilizando os conhecimentos do campo teórico-prático da saúde coletiva, propõe- se a educação em saúde, por meio de atuação lúdica, caracterizando-a como projeto social - ativismo social. A proponente é enfermeira e vai retomar a experiência como ex-escoteira para atuação fora do ambiente escolar ou dos serviços de saúde, em eventos de escotismo, pois não tem vínculo com Estado guineense. Considerações finais: as análises acerca do fenômeno apresentam um cenário repleto de possíveis entraves - de origem cultural, religiosa, social, política, psicológica, econômica e ambiental - para o enfrentamento da gravidez indesejada na adolescência. No entanto, entende-se que é possível pensar em atuações criativas, amigáveis e construídas de forma compartilhada com adolescentes, que sejam significativas e considerem suas experiências proporcionando maior conhecimento acerca do fenômeno e questões afins.


Context: as in other countries, especially those considered underdeveloped, Guinea-Bissau, located in Sub-Saharan Africa, faces high rates of teenage pregnancy, often unplanned or unintended. General objective: to analyze and describe the phenomenon of unwanted pregnancy in Guinean adolescents. Methodological process: this is a qualitative, descriptive study that used bibliographic and documentary research and the author's reflections on her experiences in the country; whose analyzes took place from the perspective of hermeneutics- dialectics. Results and discussion: the literature on the persistence of the phenomenon indicates that it is multicausal, as it includes psychological, economic, social, cultural, political, religious and environmental aspects. Among the risks of teenage pregnancy are: complications resulting from unsafe abortion; infant and maternal mortality and others considering maternity before the age group under 19 years. Effects on the lives of girls who become pregnant are deleterious: dropping out of studies, low probability of entering the job market; impossibility of carrying out a life project outside of motherhood, limiting her fullest fulfillment as a woman and citizen. The following also contribute: the probable inexistence and/or ineffectiveness of public health policies aimed at young people/adolescents, in terms of sexual and reproductive health services and health education, non-availability of contraceptives and more comprehensive information. Considering this framework, using knowledge from the theoretical-practical field of collective health, health education is proposed, through playful activities, characterizing it as a social project - social activism. The applicant is a nurse and will resume her experience as a former Girl Scout to work outside the school environment or health services, in Scouting events, as she has no link with the Guinean State. Final considerations: the analyzes about the phenomenon present a scenario full of possible obstacles - of cultural, religious, social, political, psychological, economic and environmental origin - to face unwanted pregnancy in adolescence. However, it is understood that it is possible to think of creative, friendly and shared actions with adolescents, which are meaningful and consider their experiences providing greater knowledge about the phenomenon and related issues.


Assuntos
Saúde Pública
9.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 461-471, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1340662

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the prevalence and factors associated with unplanned pregnancy in a Brazilian capital in the Northeast. Methods: a cross-sectional study nested to a hospital birth cohort with a probable sample of 5,110 puerperal women. Associated factors were analyzed using a hierarchical theoretical model in three levels: distal (women's socioeconomic and demographic characteristics), intermediate (reproductive characteristics, maternal habits and BMI), and proximal level (partner's characteristics). Multivariate Poisson regression analysis was performed. Results: the prevalence of unplanned pregnancy was 68.1% (CI95%=66.8-69.4). Multivariate analysis showed association with black skin color/race (PR=1.03; CI95%=1.01- 1.07), mother's age group up to 19 years old (PR=1.09; CI95%=1.06-1.12) and 20 to 24 years old (PR=1.04; CI95%=1.01-1.07), not living with partner (PR=1.09; CI95%=1.07- 1.11), highest number of people in the household: 5 people (PR= 1.10; CI95%=1.08-1.13) and 3 to 4 (PR=1.08; CI95%=1.05-1.10), number of ≥4 children (PR=1.09; CI95%=1.06- 1.13) and 2 or 3 children (PR=1.03; CI95%=1.02-1.05), alcohol consumption (PR=1.03; CI95%=1.01-1.05), malnourished pre-pregnancy BMI (PR=1.03; CI95%=1.01-1.06) and partner's low schooling (5 to 8 years) (PR=1.03; CI95%=1.01-1.07). Prior abortion was inversely associated with planned pregnancy (PR=0.95; CI95%=0.93-0.97). Conclusions: the prevalence of unplanned pregnancy was high and was associated with socioeconomic and demographic characteristics that reflect on the combination of the complex inequalities that impact women and their partners


Resumo Objetivos: analisar a prevalência e fatores associados à gravidez não planejada em uma capital do Nordeste brasileiro. Métodos: estudo transversal aninhado à coorte de nascimento hospitalar com amostra probabilística de 5.110 puérperas. Fatores associados foram analisados utilizando-se modelo teórico hierarquizado em três níveis: distal (caracteristicas socioeconômicas e demográficas da mulher), intermediário(caracteristicas reprodutivas, hábitos maternos e IMC), e nível proximal (características do companheiro). Realizou-se análise de regressão multivariada de Poisson. Resultados: a prevalência de gravidez não planejada foi de 68,1% (IC95%= 66,8-69,4). A análise multivariada mostrou associação com cor/raça preta (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,07), faixa etária da mãe até 19 anos (RP=1,09; IC95%= 1,06-1,12) e 20 a 24 anos (RP=1,04; IC95%= 1,01-1,07), não residir com o companheiro (RP=1,09; IC95%= 1,07-1,11), maior o número de pessoas no domicílio: 5 pessoas (RP= 1,10; IC95%= 1,08-1,13) e de 3 a 4 (RP=1,08; IC95%= 1,05-1,10), número de ≥4 filhos (RP=1,09; IC95%= 1,06-1,13) e 2 ou 3 filhos (RP=1,03; IC95%= 1,02-1,05), uso de álcool (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,05), IMC pré-gestacional desnutrido (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,06) e baixa escolaridade (5 a 8 anos) do companheiro (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,07). O aborto prévio associou-se inversamente com gravidez planejada (RP=0,95; IC95%= 0,93-0,97). Conclusões: foi elevada a prevalência de gravidez não planejada, e esteve associada a características socioeconômicas e demográficas que refletem a combinação de complexas desigualdades que impactam mulheres e seus parceiros.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores Epidemiológicos , Prevalência , Gravidez não Planejada , Comportamento Materno , Estudos Transversais , Estudos de Coortes , Saúde Reprodutiva
10.
Femina ; 49(12): 682-689, 2021. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1358205

RESUMO

Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico das gestações não planejadas em um hospital na cidade de Toledo-PR, comparando características socioeconômicas, uso de métodos contraceptivos, adesão ao pré-natal e desfechos maternos e fetais, entre as gestações planejadas e não planejadas. Métodos: Foram realizadas entrevistas com puérperas, por meio da aplicação de questionário criado especificamente para este estudo. Realizaram-se análise descritiva e comparação por análise bivariada. Foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: O total de participantes entrevistadas foi de 327. A prevalência de gestações não planejadas foi de 51,6% (n = 169). Do total, 10,3% (n = 34) eram adolescentes. As partic ipantes com gestações não planejadas apresentaram 0,4 gestação a mais (p = 0,004); 68% (n = 98) desse grupo era não branca (p = 0,009); 60,9% (n = 103) eram casadas ou em união estável; 17,2% (n = 29) possuíam renda até um salário mínimo (p = 0,007); 50,3% (n = 85) não utilizavam métodos contraceptivos. A proporção de anemia entre as gestações não planejadas foi de 8,3% (n = 14), enquanto nas planejadas foi de 1,9% (n = 3) (p = 0,02). Conclusão: As participantes cujas gestações não são planejadas são multíparas, mais jovens e não brancas, possuem menor renda e escolaridade, maior proporção de não casadas e maior prevalência de anemia gestacional. A intenção da gestação não apresentou influência sobre o concepto ou desfechos puerperais. Para alterar esse perfil, são primordiais aconselhamento reprodutivo individualizado e medidas de saúde pública voltadas a métodos contraceptivos eficazes.(AU)


Objective: To outline the epidemiological profile of unplanned pregnancies in a hospital in the city of Toledo/Paraná, comparing socioeconomic characteristics, use of contraceptive methods, adherence to prenatal care and maternal and fetal outcomes among planned and unplanned pregnancies. Methods: Interviews were conducted with puerperal participants, through the application of a form designed by the authors. A descriptive analysis was done and the data were compared between groups through a bivariate analysis. The significance level was set at 5%. Results: The total number of interviewed participants was 327. The incidence of unplanned pregnancies was 51.6% (n = 169). Of the total, 10.3% (n = 34) were adolescents. Participants with unplanned pregnancies averaged 0.4 more pregnancies (p = 0.004), 68% (n = 98) of this group were non-white (p = 0.009); 60.9% (n = 103) married or in a stable relationship; 17.2% (n = 29) had an income of up to 1 minimum wage (p = 0.007); 50.3% (n = 85) did not use contraceptive methods. The proportion of anemia among unplanned pregnancies was 8.3% (n = 14), while in planned pregnancies, it was 1.9% (n = 3) (p = 0.02). Conclusion: Participants whose unplanned pregnancies occur, are multiparous, younger and non-white, they have lower income and education access, higher proportion of unmarried women and gestational anemia. The intention of the pregnancy does not influence the conceptus or postpartum outcomes. To change this profile, individualized reproductive counseling and public health measures aimed at more effective contraceptive methods are essential.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Perfil de Saúde , Gravidez não Planejada , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais/métodos , Interpretação Estatística de Dados
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